Lágrima do Palhaço

Lágrima do Palhaço
Quando a lágrima do palhaço cai, ele descobre sua humanidade!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Fortaleza da Solidão



Sem paredes, mas intransponível
A vista de todos, mas escondido
Na noite dos pensamentos
Brilha pequenos pontos em sinapse

Na fortaleza da solidão
Só eu comigo mesmo
Choro, choro...
Faço minha prece e....

...Choro!
Cadê pai, cadê mãe, cadê você?
A saudade diz que vai buscar
Mas não sai do lugar
Fica vendo o tempo e o espaço se beijarem!

Fortaleza da solidão, não está no mapa
Está onde está, onde precisar estar
Lá ninguém me acha, mas eu me encontro
Protegido, guardado, humano




domingo, 4 de maio de 2014

Folha antiga



Numa folha de papel antiga
Com mistérios no coração
Você desabafou nosso amor
Sem entender o que tecia
Teceu nosso futuro como profecia
Nosso amor lá estava
A folha antiga é nossa testemunha
As lágrimas de uma menina apaixonada
Que escolheu a quem amar e amar até o fim
Quem diria que bem antes de ser, você já sabia
Deus sabe que não é o acaso que nos protege
Seu amor me amarrou com eterno fio de nylon Baby
Pra quem duvidar basta ler a folha de papel antiga
Testemunha ocular, memória de um coração!

sábado, 22 de março de 2014

Ao altar até a eternidade

Minha frágil vida de cabelos negros
Queria poder encher seu coração de para sempre
Não aquele do Renato Russo
Mas daquele que é pra sempre desde aquele dia

Daí me achou aqui, me viu desde lá
Me amou do tamanho de um dino grande
Fez meu peito de travesseiro
Dorme nele meu dengo

Graciosidade que brinca na minha barba
Pela janela da Web Cam  lhe faço serenata
De sms em sms a gente chega lá baby
Enquanto isso chora a cigarra estrangulada

Mesmo um lá outro cá, estamos aqui 
Lá vai mais uma prece, Ele ouve e se importa
Vamos meu bem, de tanto não parar a gente chega lá
Ao altar até a eternidade



 













sexta-feira, 21 de março de 2014

De que vale...


Mentes que se perdem no oceano do conhecimento
Se afogam nas águas do saber por não saber nadar
Sabedoria atrevida, desconhece a própria ignorância
De que vale saber o que é a flor, senão souber tocá-la?







terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Queda









Ao cair da expectativa quebrei o nariz na realidade
Ao limpar o sangue do meu rosto triste
Percebi, que mais que o nariz, quebrei meu orgulho
Chorei como chora todo homem, como um babaca


Havia tropeçado na minha utopia
Senti meu mundo roubado
Mas então me dei conta
De que o mundo nunca foi meu


Foi com o nariz sangrando que descobri
Que nunca quis o que hoje tanto quero
Que nunca amaria o que hoje tanto amo
Que no que pensei que morresse, eu vivo!


by: Ricky